terça-feira, 21 de junho de 2011

Após intercessão Câmara Municial de Angra, Alagamentos no Parque Mambucaba perto do fim


Uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal de Angra dos Reis discutiu nesta quinta-feira, 16, os alagamentos e enchentes em diversas localidades do Parque Mambucaba, quarto distrito da cidade. A realização da audiência foi uma solicitação da Comissão de Obras da Casa, aprovada por unanimidade pelos parlamentares e realizada no próprio Parque Mambucaba, a pedido das comunidades atingidas. Quase 500 pessoas participaram dos debates, que duraram mais de cinco horas e reuniram os principais personagens envolvidos no problema, entre eles o Ibama, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea/RJ) e a Prefeitura de Angra. Para o presidente da Câmara Municipal, vereador Dr. José Antônio Azevedo (PCdoB), a Casa cumpriu seu papel, reunindo a população e os organismos que podem resolver o problema.

— Realizar eventos como esse nos bairros foi um compromisso da Mesa Diretora. A responsabilidade da Câmara é estar junto com a população cobrando as soluções. É o que estamos fazendo — explicou José Antônio.

A audiência foi aberta com as explicações dos órgãos ambientais sobre as peculiaridades do Parque Mambucaba. O bairro é cercado por dois rios (o Mambucaba e o Perequê), ambos assoreados e prejudicados pelo crescimento demográfico na região. Quando há chuvas fortes, combinadas com aumento no nível das marés, uma grande parte da região é alagada, atingindo centenas de imóveis. Tanto o Ibama quanto o Inea/RJ afirmaram, porém, que há soluções, que passariam por investimentos de longo prazo e remoção de famílias de áreas de risco.

— O Ibama é um mediador nesta questão. Tão logo a Prefeitura apresente projetos de intervenção, eles serão avaliados — prometeu José Augusto Morelli, chefe do escritório do órgão na Costa Verde.

Representando o prefeito de Angra, Tuca Jordão (PMDB), o secretário municipal de Meio Ambiente, Marco Aurélio Vargas, fez longa exposição sobre os problemas do Parque Mambucaba e apresentou um estudo do veterano geólogo Castilhos de Freitas propondo intervenções na foz do rio Mambucaba para enfrentar os alagamentos. As saídas, ele disse, são demoradas e dependerão de Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (Eia-Rimas). Marco Aurélio garantiu que a Prefeitura de Angra tem projetos para resolver definitivamente a questão.

— O prefeito Tuca Jordão determinou a realização de um estudo detalhado das bacias hidrográficas da cidade e vamos resolver os problemas com os alagamentos aqui em Mambucaba — disse Marco Aurélio, que esteve em contato telefônico permanente com o prefeito durante toda a audiência.

Os moradores também manifestaram-se e apresentaram pedidos. Pelo menos doze associações de moradores e entidades estiveram representadas e cobraram soluções. Além disso, moradores também relataram o drama dos alagamentos, exibindo fotos, faixas e vídeos gravados durante as enchentes mais recentes no início deste ano. Logo após, os vereadores também fizeram considerações e deram sugestões. Entre as propostas discutidas como soluções estão a abertura de uma nova barra na foz do rio Mambucaba, a construção de reservatórios para águas pluviais, programas de proteção e recomposição das margens dos rios, a construção de casas populares para remoção de famílias e até o erguimento de diques em alguns pontos do rio.

Ao final da audiência, intermediados pela Câmara Municipal de Angra, Ibama, Inea e Prefeitura marcaram reunião de trabalho para a próxima terça-feira, 21, a fim de discutir todas as propostas e um cronograma de obras já autorizadas pelos órgãos ambientais como ações emergenciais e de curto prazo visando evitar enchentes já no verão do ano que vem.

— O objetivo foi alcançado. Precisávamos destes órgãos e da comunidade juntos. Agora temos um termo de compromisso de todos em prol dos investimentos e das soluções que os moradores precisam. Foi um grande ganho para a comunidade e a Câmara continuará acompanhando tudo — prometeu José Antônio, que sugeriu a realização de uma nova reunião pública antes do fim do ano para avaliar as ações a serem implementadas.

Começa a licitação para contratação do concurso Públíco da Câmra Municial de Angra


A Câmara Municipal de Angra dos Reis deu início hoje ao processo de contratação da empresa/instituição que organizará o Concurso Público de admissão ao Poder Legislativo angrense. São cem vagas para contratação imediata e formação de cadastro de reserva em várias funções nos níveis médio, técnico e superior.

No processo licitatório desta segunda-feira, na modalidade Convite, oito licitantes apresentaram-se para a disputa, realizada no Plenário Benedito Adelino, no Centro e transmitida ao vivo pela TV Câmara. Cinco dos concorrentes compareceram à Licitação e outros três enviaram a documentação através dos Correios, nos termos do Edital.

Ao fim do processo de análise de documentos, seis licitantes foram considerados habilitados para o certame. Como as duas instituições inabilitadas manifestaram a intenção de interpor recurso à Casa, a disputa foi suspensa. Agora os licitantes têm um prazo de cinco dias úteis para elaborarem estes recursos, que serão julgados pela Comissão Permanente de Licitação.

Tão logo seja concluída esta fase, será marcada a abertura dos envelopes de preços, também no plenário da Câmara, sempre com transmissão ao vivo pela TV Câmara.
Endereço: Rua Doutor Bastos, 12 - Centro - Angra dos Reis/R

CÂMARA MUNICIPAL DE ANGRA CRIA COMISSÃO PARA ILHA GRANDE COMO PATRIMÔNIO DA HUMÔNIDADES

O presidente da Câmara Municipal de Angra dos Reis, vereador Dr. José Antônio Gomes (PCdoB) anunciou na última terça-feira, 14, a composição do Grupo de Trabalho que vai elaborar o dossiê justificando a concessão do título de Patrimônio Natural da Humanidade à Ilha Grande. O grupo, de 11 pessoas, é integrado por moradores da Ilha, empresários, vereadores e autoridades. O objetivo é fazer com que a Ilha receba o reconhecimento que outras localidades do país já receberam da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação), organismo ligado às Nações Unidas.

— Estamos levando a sério esta solicitação. O primeiro passo é a elaboração do dossiê. Os motivos temos de sobra para a Ilha conquistar esta honraria e o trabalho dessas pessoas vai nos ajudar a mostrar para a Unesco o que todos já sabemos: que a Ilha Grande é mesmo um patrimônio da Humanidade — crê o presidente da Casa, vereador José Antônio.

O grupo não terá prazo determinado para concluir os trabalhos mas deve iniciar suas atividades nos próximos dias, antes mesmo do recesso de meio de ano.

A elaboração do dossiê é a fase mais importante do encaminhamento da proposta. Nele, a localidade candidata deve apresentar todos os requisitos que fazem dela a merecedora do reconhecimento. Os critérios variam desde o patrimônio natural até a existência de comunidades caiçaras, fauna e flora exuberantes, requisitos que a Ilha Grande tem de sobra.

A Ilha Grande possui 157 km de litoral, com 193 km² de área, 7 enseadas e 106 praias. Entre elas, seis são consideradas paradisíacas, como Caxadaço, Praias do Sul e Leste, Aventureiro, Lopes Mendes e Saco do Céu. Lugar fabuloso e cercado de encantos, a Ilha é toda coberta por uma floresta tropical onde estão o Parque Estadual da Ilha Grande e a Reserva Biológica da Praia do Sul, onde a riqueza de fauna e flora impressiona a todos.

A geografia da Ilha é acidentada e tem como pontos culminantes o Pico da Pedra D‘água com 1.037 metros e o Pico do Papagaio (990 metros). As comunidades da Ilha ainda guardam traços caiçaras e são um encanto a mais à localidade.

Composição do Grupo de Trabalho

1. Aspásia Camargo - Deputada estadual (PV)

2. Chico Junior - Jornalista, secretário de Relações Institucionais da Câmara Municipal de Angra

3. Daniel Santiago - Presidente da Fundação de Turismo de Angra

4. José Antônio Gomes - Vereador (PCdoB), presidente da Câmara de Vereadores de Angra dos Reis

5. Julio Avelar - Biológo, superintendente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) na Baía da Ilha Grande

6. Nelson Palma - Editor do Eco Jornal da Ilha Grande

7. Ilson Peixoto - Médico, vereador (PT) / Angra dos Reis

8. Israel Klabin - Empresário / Fundação Brasileira para o Des. Sustentável (FBDS)

9. Marcos Bastos Pereira - Diretor do Centro de Estudos Ambientais e Des. Sustentável (Ceads), da Uerj

10. Sayonara (Sara) - Pres. da Ass. de Moradores da Praia Grande de Araçatiba (Ilha Grande)

11. Valdir Siqueira - Publicitário, secretário-geral do Conselho de Des. Sustentável da Baía da Ilha Gande (Consig)

sábado, 11 de junho de 2011

Silas Malafaia antecipa data da manifestação pacífica em Brasília

Como há a possibilidade de o PL 122 ser tratado em caráter de urgência no Senado, o pastor Silas Malafaia adiantará a data da manifestação pacífica em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. O evento, que seria no dia 29 de junho, acontecerá no dia 1º de junho, às 15h. O objetivo é protestar contra esse o projeto de lei, desarquivado em fevereiro deste ano, pela senadora Marta Suplicy, do PT, com a assinatura de 27 senadores.

O PL 122 criminaliza qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo no Brasil, com pena de 2 a 4 anos de prisão. Sendo assim, fere a liberdade religiosa e de expressão, direitos garantidos pela Constituição brasileira, expressas no artigo 5º, incisos 4, 6, 8 e 9. “Essa é uma lei vergonhosa, que finge proteger a prática homossexual, porém, sua intenção real é colocar uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual. Com essa lei querem atingir as famílias, as questões religiosas e a liberdade de expressão”, afirma o pastor Silas Malafaia, que convida os brasilienses para participarem desse manifesto.

Aqueles que não puderem estar presente também podem ajudar nessa luta em favor da família e da liberdade de expressã

o.

Entre no site www.senado.gov.br/senadores e envie para os representantes do seu estado: "Sr. Senador, rejeite a PL122/2006.

Em favor da família, em favor da liberdade de expressão e abaixo a pedofilia." Quem desejar pode ainda enviar esse pedido para os senadores dos demais estados da federação.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Enfim e a realização de um sonho




os moradores da rua 10 de Abril na Vila Vitória no campo Belo estão realizando um sonho de ver a rua asfaltada sem paralelepipeto e sem ressaltos nas ruas, foi uma luta de mais de 10 anos enfim o Prefeito atendeu a comunidade.